segunda-feira, fevereiro 13

O jornalismo perdeu as histórias

A comunicação e o jornalismo no nosso país chegaram a tal ponto que a condição para se fazer notícia de uma acção de rasteios cardiovasculares à população lisboeta, e lembro que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal, é a pesença dos chamados vips.
Traduzo: a presença de Isabel Angelino e José Figueiras, por exemplo, tem mais importância para os dois jornais mais vendidos no nosso país do que a presença de médicos e técnicos de cardiopneumologia em plena Praça da Figueira a ensinar a população sobre como evitar que a gordura que ingerem lhes entupa as artérias e lhes provoque a morte.

E eu pergunto-me: que raio de país é este que só vende jornais pelas caras das pessoas que traz na primeira página e não pelas histórias que conta?

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