Ao contrário do que poderíamos todos fazer Frida Kahlo, a pintora mexicana conhecida por ter as sobrancelhas juntas e bigode, auto-retratava-se tal como era, salientando até os seus defeitos. A vida e obra desta pintora estão em exposição no CCB até Maio.
Levada por algum fascínio e curiosidade, lá fui eu no sábado, dia a seguir à abertura da exposiçao ao público, ao CCB. Chovia a cantaros, potes, choviam rios de água. As botas que trazia calçadas apertaram-me o pé esquerdo de tal modo que me fizeram calo (nada mais apropriado) e tive que andar o tempo todo em bicos de pés. Mas, não havia fila para comprar bilhetes e lá fui eu. Esperei dez minutos para entrar. Vi a placa que dizia que só deixavam entrar 150 visitantes de cada vez. E eu pensei, "bolas, a sala deve ser muito grande para 150 pessoas conseguirem circular e ver a exposição em condições". Ilusões... a sala não era assim tão grande, as obras estavam distribuídas por divisórias dentro da mesma sala e dei por mim em filinhas sucessivas para conseguir ler as legendas e ver de perto os prmenores da obra Unos cuantos piquetitos ou Auto-retrato com macaco (nem vi bem o macaco).
Exceptuando todas estas condicionantes a exposição vale a pena, não apenas pelas obras expostas, confesso que esperava mais, mas pela reconstrução em fotos dos grandes momentos da vida de Frida.
E os três Pastéis de Belém salvaram a tarde...
terça-feira, fevereiro 28
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