quarta-feira, setembro 12

Falta-me um bocadinho assim

Hoje consegui ter um tempinho para me organzizar e prever o que aí vem nos próximos meses, o resultado foi um calendários cheio de cores e coisas para fazer até ao Natal. Enquanto não chega a avalanche de stress vou aproveitando a liberdade de tempo e de espaço, ou seja da minha casinha.
Ainda não tinha tido oportunidade de dizer que viver sozinho e ter uma casa só nossa é mudar de vida, completamente. Apetece-nos sempre ter tudo arrumado, cozinhar todos os dias coisas novas, mesmo que a fome não seja muita e acabe por ficar tudo no frigorífico para o dia a seguir. Apetece-nos estar em casa a ouvir musica passar horas no sofá a ver babuseiras na TV.
Só há uma coisa negativa no meio disto tudo que é o dia em que pagamos a renda e em que abrimos a caixa do correio e vemos as contas da água, luz e gás no nosso nome. Mas tirando isso, estou no paraíso. E a sensação de estarmos por nossa conta é o melhor que pode haver.
Quando era piquena e sonhadora imaginava-me aos 22 uma mulher de sucesso, com casa, carro, dinheiro, independente, uma relação estável a caminhar para o casamento. Depois de ter percebido que aos 22 somos umas nulidades, cheios de incertezas, a mendigar emprego ou a trabalhar a borla, a semanas de fazer 26 posso dizer que ando lá perto, só me falta um bocadinho assim que virá certamente com a maturidade....

4 comentários:

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=QsOmpv5I-jg

Joana disse...

Olá! Não resisti ao "dejávue" sempre que leio os teus posts e deixei-te uma pequena surpresa no meu cantinho: http://baby-steps.blogs.sapo.pt/13104.html.

Beijoca,

Joana

Daniela disse...

nem sempre, ou melhor, quase nunca a vida toma o caminho que desejamos, mas se assim não fosse ela nao tinha tanta piada e concerteza perdiamos a oportunidade de nos surpreender e superar a nós próprios

Sara disse...

Acabei de fazer 30 e pensar em quase todas essas questões, com algumas nuances. Mas sabes? Acho que somos por natureza insatisfeitos e queremos sempre uma vida de sonho, como as histórias que crescemos a ouvir, e às vezes esquecemo-nos de dar valor ao que temos... e, muito sinceramente, não sei se isso chega com a idade. Acho que só com as cabeçadas da vida