Amanhã o ano começa para mim.
Ontem respirei fundo e lá fui eu tentar a minha sorte. Arriscar. Vim para casa com a sensação de dever cumprido mas com a certeza de que eu não queria nada daquilo, não queria estar naquela situação, não queria estar assim à prova, à espera que outros decidissem o que fazer comigo: Fica? Vai?, para depois eu começar de novo.
Eu fiquei. Mas não como dantes. Com mais raizes, com mais certezas. Com ainda mais vontade de seguir frente. De enfrentar o que está ainda para vir. E de ser bem sucedida. Menos uma coisa para decidir...e esta era grande e pesada...
Depois de uma manhã ainda confusa decidi ir aos saldos na minha hora de almoço e fiquei desiludida. O mulherio continua doido com a descida de preços, é inevitável. O que também é inevitável nestas alturas é comprar coisas de que não gostamos assim tanto só porque são baratas. E eu só consigo gostar daquilo que eles chamam nova colecção mas que no fundo é roupa igual à que está em saldos só que é mais cara, mais bonita e está na única parte da loja em que a arrumação nos permite seleccionar alguma coisa para trazer connosco para casa. E lá se vai o barato...
Agora estou em casa. Fiz um esparguete a bolonhesa delicioso para o jantar, quando menos me esforço melhor me saio na cozinha. Tenho um Checo com 1.90m, morenaço e de olhos azuis ea andar pelo corredor. Um amigo da amiga que veio cá passar uns dias e dormir no quarto ao lado. "Conta-me histórias...." O rapaz ainda por cima é giro que se farta. Ando sempre à escuta para que ele não me apanhe de robe no corredor...
É engraçado que quando não tenho coisas pendentes, chatices, trabalho pelos cabelos, esta casa quase me parece perfeita. Tudo me parece quase perfeito. Não fosse estares tu do outro lado da cidade agarrado a um computador...
quinta-feira, janeiro 11
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