Regressei de umas mini-férias no meio do nada, longe de tudo o que poderia lembrar-me a mínima preocupação. É nestas alturas que damos valor às coisas mais simples, vestimos um bikini e uns calções, calçamos uns chinelos e aí vamos nós com a toalhinha numa mão e um livro na outra apanhar sol na praia mais próxima. Não fui para a praia mais próxima, mas o ritual foi o mesmo. E soube a pouco, parecem sempre poucos demais os dias que passamos assim, mesmo que a tarde tenha sempre mais horas, porque parece que nunca temos nada para fazer. Não temos, de facto, mas não faz mal. Ali, a olhar para as ondas que insistem em regressar à areia parece que não há mais nada, mais mundo, mais pessoas do que aquelas que estão ali connsoco a brincar com os filhos, a encherem-se de protector solar, arrepiadas a tentar entrar na água.
E tu ao meu lado insistes em mais uma caminhada, rebolas na toalha, fechas os olhos um bocadinho, olhas para mim: "onde vamos jantar hoje"? E eu respondo que não sei, mas quero ir a outro restaurante diferente. "Estás tão bonita". Não estou nada... anda, vamos dar um mergulho e fingir que podemos fcar aqui para sempre....
quinta-feira, junho 14
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1 comentário:
Quando espreitei este blog a primeira vez há uns dias atrás senti um arrepio e tive mesmo de ler. Senti-me em casa. Parabéns, gostei mesmo muito e vou passar muitas e muitas vezes para deixar comentários e para ler sempre mais.
Beijos
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