terça-feira, agosto 29

Memória



"Nem sequer sobrevivemos na memória dos outros. A ciência destruiu esse mito. Cada vez que recordamos alguma coisa, estamos na realidade a recordar a última vez que o recordámos, pois a memória não vai à marca original, à primeira coisa que se gravou, mas sim à última. A memória dos seres humanos é virtual, como a dos computadores. Ao abrir um arquivo, não estamos a abrir o que era quando o criámos pela primeira vez, mas sim o que ficou da última vez que o usámos. É o recurso mais sofisticado do nosso cérebro contra a dor".

Mentira de Henrique de Hériz

O livro que, por esta altura, ocupa a minha cabeceira e me faz companhia nas pequenas viagens de rotina...E, não sou eu que o digo, mas bem podia ser, é um dos melhores romances espanhóis das últimas décadas...

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