Começamos a perceber que somos alguém quando vamos de férias e temos coisas para deixar aos colegas. Quando percebemos que há pessoas que dependem de nós e que quando não estamos, ficam assim meio perdidas sem respostas para as perguntas que insistentemente nos fazem. É bom, desde que o telemóvel não toque durante o merecido descanso.
Estou a contar os dias para desaparecer daqui. Para partir para outras paragens e esquecer que tenho pessoas que me chamam por tudo e por nada. Quero recarregar baterias e começar de novo. Mais forte e segura.
Há um ano por estes dias vivia a, até então, pior semana da minha vida. Um ano passou desde que A Capital chegou às bancas pela última vez, nesse dia pensei que ia desaparecer também. Entretanto os meus projectos de vida foram mudando e mudando a maneira como encaro os dias e o futuro. O jornalismo ficou em segundo ou terceiro plano. Num plano que por enquanto está longe, e assim quero que fique.
Faço comunicação sobre outra perspectiva mais crua, mais fria, menos ingénua, sobretudo mais realista do que o jornalismo que ainda vive de utopias.
Um ano depois faço a mala com a certeza de que tenho um sítio para onde voltar...
segunda-feira, julho 24
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1 comentário:
Boas férias! Que consigas recarregar as baterias e, sobretudo, voltar como desejas!
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