terça-feira, janeiro 3

Ao quarto dia de 2006



Apesar de já estar com um pé em 2006, o ano que passa deixa boas e más recordações que, inevitavelmente vão influenciar os 365 dias que temos pela frente e que ainda estão frescas na memória.
Para mim 2005 foi um ano de afirmação profissional, passei a ocupar um cargo de responsabilidade, ainda que discretamente. Seis meses depois perdi-o. Fecha A Capital, a ameaça cumpriu-se sem que pudessemos fazer nada e, no prazo de uma semana, ficamos sem posto de trabalho. Agosto não foi um mês de férias mas de desespero, sem saber se o regresso a Lisboa valeria a pena. O que fazer? A pergunta que não me largava a perna. Fazia eco em todo o lado.
Em Setembro os meus dias conhecem novas rotinas, novo emprego, novas caras. Uma agradável surpresa que me fez pensar na minha valorização pessoal, no que sou capaz de fazer para além do jornalismo. Até que ponto conseguimos suportar um emprego em que não somos reconhecidos pelo que fazemos? No fundo, tinha consciência de que precisava de mudar, talvez tenha sido melhor assim, ou não, nunca saberei.

Neste ano espero conseguir construir o meu espaço. 2005 foi também o ano em que percebi que precisamos de arriscar muito para conseguir alguma coisa na vida. Dividir casa é uma ideia fantástica para quem quer sair da saia dos pais, para quem vai estudar para fora. Mas seis anos são mais do que suficientes para chegar ao limite.
Quero continuar a minha formação académica. Tenho saudades de estudar. Ler livros não é o suficiente. Quero voltar a investigar, apresentar conclusões.
Não sei como vou conciliar tudo isto, mas quero arriscar.

3 comentários:

Anónimo disse...

por muito más que pareçam na altura as situações em que nos metemos, é sempre com a distancia do tempo que elas nos parecem como um passo em frente. mais vezes do que gostávamos, nao é o passo que queremos, mas é na mesma um avanço.

e por muito que gostemos de ficar para sempre confortaveis no que controlamos e sabemos, espero nunca virmos a perder a capacidade de arriscar.

quem nao arrisca, nao petisca...

Filipe.

Anónimo disse...

por muito más que pareçam na altura as situações em que nos metemos, é sempre com a distancia do tempo que elas nos parecem como um passo em frente. mais vezes do que gostávamos, nao é o passo que queremos, mas é na mesma um avanço.

e por muito que gostemos de ficar para sempre confortaveis no que controlamos e sabemos, espero nunca virmos a perder a capacidade de arriscar.

quem nao arrisca, nao petisca...

Filipe.

Anónimo disse...

O céu é o limite!
Espero por ti do outro lado do mundo, com o desejo de ter mtas histórias de sucesso para ouvir. Só espero que este regresso as aulas seja bom... mas claro que sem mim vai ser um nadinha mais triste e doloroso de suportar:) Arrisca. Edelweiss