O Natal está à porta. Já comprei todas as prendas e, das duas uma: ou tenho mais dinheiro do que no ano passado por esta altura ou estou uma mãos largas.
Ainda assim reconheço que comprar não é de todo o espírito do Natal, mas a verdade é que é impossível passar ao lado de tanta azáfama. Coitadinhõs dos moços que passam o dia todo no Toys'r'us a fazer embrulhos!!
Quando era "pikena" acordava na manhã do dia 25 e ía a correr para a árvore para desembrulhar os presentes. Nesse dia era eu a acordar os meus pais tal era a euforia. Sempre fui uma criança inteligente e precoce (pouco dada a histórias ficcionais, portanto) e nunca acreditei muito na história do Pai Natal. Aliás, não percebo como é que os miúdos de hoje, que nascem a saber mexer em computadores, a falar inglês e a perceber de tudo quanto é aprarelho high tech ainda caem na história das renas e do Pai Natal a descer pela chaminé. Mas isso é outra história.
O que eu queria dizer com isto tudo é que, infelizmente, a ideia de união e de amizade se perde cada vez mais. Transformamos tudo o que sentimos em prendas, dos chineses, das lojas bagatela, da gant, dependendo do lugar que a pessoa ocupa na nossa escala de consideração.
Como foi que nos tornamos assim?
quinta-feira, dezembro 22
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