parecem pequenas alucinações.
pequenos flashes de qq coisa que me assalta a cabeça.
sinto aquele formigueiro no corpo, aquela vontade de fazer. Mais. Aquela certeza momentânea de que se fizer algo, será algo bom.
Micro-explosões de inspiração, de leveza, de expontaniedade.
E tão depressa surgem como desaparecem.
Passo os minutos seguintes a tentar aperceber-me do que realmente estava a pensar. Passo a hora seguinte a tentar reaver esse momento.
Como se os ponteiros de todos os meus relógios interiores se tivessem alinhado e um canal qualquer especial estivesse sintonizado. Mas apenas apanho estática.
Penso que mais alguns dias assim e a sintonização poderia ser amplamente afinada.
Mas os dias acabam amanha.
E assim correm as horas.
Um fantasma como uma sombra, que me segue vagaroso, à espera de vez.
Como um animal de estimação que é deixado para segundo plano.
A inspiração, o verdadeiro prazer de fazer algo de mim para mim, andou por aqui.
Talvez te veja de novo.
Em breve.
Porque os dias acabam amanha.
domingo, abril 3
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1 comentário:
é bom relembrar os tempos em que ler-te era quase como um vício...
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