Uma resumo do meu fim-de-semana: não fiz absolutamente nada senão limpar a casa, cozinhar e comer. Excepto uma ida ao cinema para ver mais um daqueles filmes de metralhadoras e FBI e Alá e homens que se fazem explodir em carros e no meio de multidões.
Tenho na minha cabeça o peso do trabalho, uma daquelas tarefas nas quais não queremos falhar, não podemos falhar e damos o tudo por tudo. A ver vamos como corre.
Na sexta-feira estive meia hora na conversa com a porteira, fiquei a saber praticamente tudo sobre ela, as dores, as maleitas, "já assaltaram o carro da minha filha duas vezes" e sobre os meus vizinhos, as duas brasileias do andar de cima que fazem barulho demais tarde demais, o casal chinês que morava na casa onde estou agora, o segundo elevador que nunca mais é arranjado, enfim. Eu cansada de uma semana de trabalho, cheia de fome, às 9 da noite à conversa no patamar com a porteira. Eu não sei o é que eu faço, mas tenho uma aptidão nata para meter conversa com pessoas e não conseguir desligar. Acontece-me o mesmo com os taxistas, sinceramente não me lembro de entrar num táxi e não me meter numa conversa qualquer, eles contam-me tudo. Quando quero mesmo acabar a conversa e não me apetece falar ligo para alguém, mas quando acaba a chamada retoma a conversa no assunto que ficou no ar, não consigo evitar.
Só nestes fins de semana que passo sozinha consigo realmente perceber as vantagens de morar sozinha, de ter a minha casa. Eu sei que estou sempre a falar nisto, mas apesar de chegar a meio do mês sem um euro para comprar um trapinho, vale mesmo a pena...
domingo, outubro 21
Subscrever:
Mensagens (Atom)